domingo, 29 de setembro de 2013

6 dicas para o seu casamento dar certo

Enquanto os pesquisadores não criam a fórmula do amor, ou mesmo uma poção do amor, siga as dicas seguintes para fazer seu casamento durar. Não custa tentar, não é?

1 - Case com alguém que gaste como você


Se você é controlado com os seus gastos, mas se casa com alguém que sempre estoura o limite do crédito, é bem capaz que a sua paciência também estoure, e o casório vai por água abaixo. O professor de administração Scott Rick, da Universidade de Michigan, entrevistou mais de mil pessoas, casadas e solteiras, e verificou que as pessoas tendem a se casar com pessoas com tendências opostas de gastos. O estudo mostrou que eles também brigam mais por causa de dinheiro e, geralmente, estão insatisfeitos com sua união.

2 - Faça bastante sexo


Os pesquisadores Michelle Russell e James McNulty, da Universidade do Tennessee, verificaram que sexo frequente pode ajudar no casamento de pessoas neuróticas. Aqueles que mantêm uma rotina regular de relações sexuais estão tão satisfeitos quanto os casais com menos “neuroses”, segundo um estudo publicado por eles em outubro de 2010. Mesmo se o sexo não for muito bom no começo, mantenha a prática. Outro estudo mostrou que as relações melhoram com a idade. Homens com 50 anos se mostraram mais satisfeitos com sua vida sexual do que aqueles com 30 e poucos anos de idade, de acordo com uma pesquisa publicada em 2006.

3 - Fale mais "obrigado" e "nós"


Em 2007, pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona perguntaram a casais se eles se mostravam gratos pelas tarefas realizadas por seus parceiros. A maioria disse que se sentia grato, mas não demonstrava para o outro, pensando que “eles deveriam saber”. Os resultados mostraram que aqueles que compartilhavam e ouviam estes sentimentos de apreço guardavam menos rancor em relação à tarefas mal compartilhadas (pense no quanto de louça você não ajuda o(a) seu(sua) parceiro(a) lavar). Eles também estão mais felizes em seus relacionamentos. Além de dizer mais “obrigado”, está na hora de usar mais vezes a palavra “nós”. Um estudo publicado em um periódico internacional de psicologia, em 2009, mostrou que as esposas e maridos que usavam palavras como “nós” ou “nosso”, quando falavam sobre um assunto conflituoso, também demonstravam mais carinho. Isso diminuía comportamentos raivosos e os níveis de estresse psicológico durante uma briga.

4 - Resolva-se logo


Se o seu parceiro te irrita agora, o futuro de vocês é desanimador. A insatisfação com os “defeitos” aumenta com o tempo em que estão juntos. Pesquisadores entrevistaram 800 pessoas sobre seu nível de “negatividade” em relação ao parceiro, aos filhos e aos amigos. Os companheiros ficaram no topo da lista como os mais irritantes. E a tendência era piorar com o tempo. Contudo, isso pode ser algo normal em todos os relacionamentos. “Como este era um padrão entre a grande maioria dos participantes, percebemos que é algo normativo. Não é fora do comum”, disse o líder do estudo, Kira Birditt, do Instituto de Pesquisas Sociais da Universidade de Michigan.

5 - Seja durão


O professor de psicologia James McNulty, da Universidade do Tennessee, verificou que o combustível de alguns casamentos são as atitudes negativas. Acredite se quiser. Para alguns casais com muitos problemas, o melhor jeito de “melhorar” o casamento é botar a culpa um no outro, mandar o outro mudar e perdoar menos.
Segundo ele, essencialmente, casais felizes se comportam de maneiras que, ao invés de fazê-los mais contentes, apenas refletem seu contentamento. Já os casais insatisfeitos, se tentam fazer o mesmo, acabam piorando o relacionamento com o tempo. McNulty diz que, nestes casos, botar a culpa no outro pode estimular o casal a mudar.

6 - Se esforce



O amor pode durar se você se esforçar para fazê-lo perpetuar. Um estudo de 2009 analisou respostas de seis mil pessoas, incluindo casais recém-formados e outros que estavam há décadas juntos. Um número surpreendente de pessoas respondeu que ainda estava apaixonado pelo companheiro mesmo depois de um longo tempo. E qual o segredo? Esforço. Estes casais felizes disseram que dedicavam tempo um ao outro e conseguiam resolver conflitos com calma e compreensão. O estudo mostrou que novas experiências estimulavam a produção de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina, que estão em altas concentrações no cérebro no começo dos relacionamentos.

Conclusão: se esforce para cuidar de seu parceiro, para amá-lo e para nunca deixar o relacionamento cair na rotina.

Fonte: http://hypescience.com/6-dicas-cientificas-para-seu-casamento-dar-certo/

sábado, 28 de setembro de 2013

A importância do sexo no casamento

Geralmente, num casamento o desejo sexual vai diminuindo na mesma medida em que aumenta a amizade, o carinho e o companheirismo. O sexo é o maior problema enfrentado pelos casais, mas não é fácil alguém aceitar, num casamento tão idealizado por todos, que os dois com o tempo foram se transformando em irmãos.


Até a década de 1940, a importância da atração sexual entre o casal se colocava depois de vários outros aspectos como a fidelidade, o caráter, e principalmente da divisão das tarefas e preocupações. As mudanças começaram a ocorrer mais claramente em meados do século. A valorização do amor conjugal, sob todos os pontos de vista, sobretudo o sexual, começou a se manifestar.

A ausência de desejo no casamento só passou a ser problema quando, recentemente, o amor e o prazer sexual se tornaram primordiais na vida a dois e se criaram expectativas em relação a isso. Esse conceito teria sido incompreensível para as mulheres, em certas épocas, dadas à desinformação, à ameaça de gravidez e até mesmo à condenação do desejo e realização sexual.


Jornais, revistas e programas de TV fazem matérias, tentando encontrar uma saída para a falta de desejo sexual no casamento. Como resolver a situação de casais que, após alguns anos de vida em comum, constatam decepcionados não haver mais desejo?

Alguns dizem que é necessário quebrar a rotina e ser criativo, o que não passa de um equívoco. É o desejo sexual intenso que leva à criatividade, e não o contrário. Quando não há tesão, a pessoa só quer mesmo dormir. Outros dão sugestões concretas: ir a um motel, viajar no fim de semana, visitar uma sex-shop. Contudo, quem se angustia com essa questão sabe que as sugestões apresentadas de nada adiantam. Desejo sexual não se força, existe ou não.

Mas por que o desejo acaba no casamento? Mesmo que os dois se gostem, a rotina, a excessiva intimidade e a falta de mistério acabam com qualquer emoção. Desejo sexual está ligado a magia, encantamento, descoberta nossa e do outro. Numa relação estável é raro isso ocorrer. Busca-se muito mais segurança que prazer.


Para se sentirem seguras, as pessoas controlam o outro, o que sem dúvida é limitador e também responsável pela falta de tesão. A certeza de posse e exclusividade leva ao desinteresse, por eliminar a sedução e a conquista. Familiaridade com o parceiro, associada ao hábito, pode provocar a perda do desejo sexual. Mas o que fazer quando o desejo acaba?

Essa é uma questão séria, principalmente para os que acreditam ser importante manter o casamento. É fundamental todos saberem que na grande maioria dos casos não se trata de problema pessoal ou daquela relação específica, e sim fato inerente a qualquer relação prolongada, em que a exclusividade sexual é exigida. Essa informação pode evitar acusações mútuas, em que se busca um culpado pelo fim do desejo. O preço é a decepção de ver se dissipar o ideal do par amoroso.


No entanto, a partir daí fica mais fácil cada um decidir o que fazer da vida. As soluções são variadas, mas até as pessoas decidirem se separar, há muito sofrimento. Alguns fazem sexo sem vontade, só para manter a relação. Outros optam por continuar juntos, como se sexo não existisse. E ainda existem aqueles que passam anos se torturando por não aceitar se separar nem viver sem sexo.


Fonte: Blog da Regina Navarro Lins
http://reginanavarro.blogosfera.uol.com.br/

O ciúmes no casamento

O ciúme é um tema complexo e polêmico e, muitas vezes, traz infelicidade. Muitos casais hoje sofrem desse mal, mas ainda não perceberam que têm perdido muito por não conseguirem conter tal sentimento.

O ciúme é um tema complexo e polêmico e, muitas vezes, traz infelicidade, independentemente de sexo, idade ou classe social.


Há quem diga que ciúme é prova de amor, outros dizem que é sinal de zelo - sempre ouvimos aquela famosa frase "quem ama cuida". Mas, por um instante, você já parou pra avaliar até que ponto tem chegado seu zelo, seu amor, seu ciúme?

Controle o ciúme

Muitos hoje sofrem desse mal, mas ainda não percebem que têm perdido muito por não conseguirem conter tal sentimento. Estamos acostumados a misturar emoções, sentimentos e comportamentos, isso muitas vezes nos leva a atitudes precipitadas, em alguns casos irreversíveis. Com certeza, você já ouviu casos de pessoas que, em momentos de cólera, chegam a extremos por ciúmes, tornando esses casos públicos e até de polícia?

Talvez isto aconteça porque fomos condicionados por nossa cultura e educação a expor nossos sentimentos, o que não é incorreto. Mas torna-se incorreto quando prejudica o próximo, ficando pior quando não temos consciência disso. Porém devemos ter maturidade para controlar nossas emoções, que costumam ser causadas por fatores externos tais como: palavras mal colocadas ou interpretadas, susto, medo, surpresa, fúria ou euforia.


As emoções, na Psicologia, são definidas como "afetos e reações desordenadas", que se manifestam em nós quando no nosso ambiente se opera alguma transformação radical e repentina a qual não podemos nos adaptar imediatamente. Os sentimentos são experiências ou disposições afetivas de prazer ou desprazer com relação a um objeto, pessoa ou idéia abstrata. São condicionados por nossas mentes, pela nossa opinião, portanto se pensarmos que estamos nos sentindo tristes, será este nosso estado.

O importante não é o que acontece e sim sua atitude diante de qualquer situação. É possível sentir-se triste, alegre ou com raiva e conduzir-se de forma civilizada e cordial, o que indica maturidade emocional.

Devemos ter consciência de que ninguém pertence a ninguém e que somos indivíduos com personalidade própria, diferenciada. No fundo o desejo de todos é ser feliz, e isso só é possível quando vivemos em paz e harmonia.

Por isso antes de tomar uma atitude precipitada, lembre-se o ciúme desgasta você e seu relacionamento.


Guia de Casamento
http://www.guiadecasamento.com.br

sábado, 14 de setembro de 2013

O estereótipo católico


Muitos católicos têm o cacoete de quando pensam na Igreja imaginam logo o Vaticano, o Papa, a Cúria Romana, os Bispos, o clero... Tal postura está totalmente errada!

É daí que vem a triste e equivocada percepção de que os dogmas da Igreja, sua moral, sua disciplina nascem de um bando de burocratas eclesiásticos insensíveis e meio desumanos... Nada mais errado e enganoso!

A Igreja, com sua doutri...na, sua fé, sua liturgia, seus preceitos morais é o Povo de Deus, Corpo de Cristo constantemente orientado, vivificado, sustentado pelo Santo Espírito do Ressuscitado. Este Espírito Divino, conforme a promessa do próprio Cristo-Deus, conserva na Igreja fielmente a santa memória de Jesus Nosso Senhor e, ao mesmo tempo, inspira constantemente o Povo Santo, Corpo de Cristo e Templo do Espírito, a ser fiel ao Senhor, discernindo como viver em cada época, como anunciar em cada tempo, como aplicar em cada nova situação a perene fé católica e apostólica com todas as suas consequências na nossa vida.

A fé da Igreja e sua moral não são frutos de decretos do Papa ou dos Bispos; são obra do Santo Espírito! Quem reza, quem escuta a santa Palavra de Deus na Assembleia eucarística, quem participa com fervor e frequência do Sacrifício eucarístico, quem se esforça fervorosamente para ser verdadeiro amigo do Senhor e filho da Sua Igreja terá aquele instinto de fé, "sensus fidei" dizem os teólogos, aquela alegria, aquela complacência na verdadeira fé católico. Um católico, verdadeiro filho da Igreja viva, membro vivo do Povo Santo de Deus, sempre experimentará o instinto católico, presente no seu católico DNA. E a fé católica não é algo que a maioria dos católicos vivos decidem, mas revela-se somente na coincidência dinâmica e viva da fé dos católicos de hoje com a fé dos católicos de cada geração, dos Santos Apóstolos até a última geração deste mundo. Eis: somos católicos na extensão do mundo e na duração dos tempos... É um estupendo mistério, é uma espantosa graça!

Dom Henrique Soares da Costa
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Aracajú-SE

Calendário para os próximos Encontros de Noivos em nossa paróquia

Apresentamos as datas dos próximos encontros de noivos a serem promovidos por nossa Pastoral:

Agosto: 29, 30 e 31


Setembro: 26, 27 e 28


Outubro: 24, 25 e 26


Novembro: 14, 15 e 16


Dezembro: 12, 13 e 14.


Para maiores informações, entre em contato com a Secretaria Paroquial, fone 3221-3072. Ou nos mande um post pelo Face!

Palavras de nosso pároco


Esta época do ano é esperada por muitos de nós com grande entusiasmo, especialmente pela proximidade da Festa da Padroeira. Pudera que tal entusiasmo se difundisse em todos os paroquianos e devotos de N. Sra. das Dores.

Foi pensando na expansão dessa devoção que pedimos ao Pe. Francisco que escrevesse sobre as origens e motivações da “Procissão pela cura do Câncer”. É a procissão com as velas que abre a “Semana da Padroeira”. Tal procissão, associada a N. Sra. das Dores, pelo que sabemos, é exclusiva da Paróquia das Dores. As velas ofertadas no final da procissão iluminam o altar de Nossa Senhora, agradecem as orações atendidas e velam pelas preces feitas. Testemunhas que somos das consolações da Virgem das Dores, gostaríamos que a confiança nela não só aumentasse entre nós, mas se alargasse a outras paróquias.

Estamos ainda navegando em mar profundo no “Ano da Fé”. Ao proclamá-lo, no documento Porta fidei, Bento XVI convidava a lermos e estudarmos o Catecismo da Igreja Católica e a rezarmos e refletirmos diariamente a oração do Creio. Talvez nem todos tenhamos conseguido atender ao primeiro pedido, mas ao segundo, certamente, o fizemos. O refrão do Hino oficial do Ano da Fé canta em latim “Credo, Domine, adaugenobisfidem”. Nós o cantamos na elevação do pão e do vinho consagrados na versão tradicional em português, “Creio, Senhor, mas aumentai a minha fé”. Para continuarmos a manter tudo isso diante dos olhos e dentro do coração, o Lema e o Tema da Semana da Padroeira segue o primeiro documento, LumenFidei, do novo Papa, Francisco, que há poucos dias esteve em nosso País, na Jornada Mundial da Juventude.

Ao longo deste Informativo, podemos ler e nos preparar para a celebração de Nossa Padroeira. Cada um dos textos escritos pelos padres é uma contribuição para fortalecer e aumentar nossa fé. Obrigado aos autores. Desejo que este informativo possa ser útil a cada um de nós, a cada uma das pastorais, serviços e ministérios. Que Deus nos abençoe a todos.

Pe. Airton José Dallazen, SAC

As imagens católicas

Católico não adora imagens !!!!

Este é um assunto polêmico, principalmente, por parte de alguns irmãos evangélicos. Estes gostam de falar que nós católicos somos adoradores de imagens, idólatras entre outras coisas. Os católicos de fato são conhecidos pelo costume de ter imagens de santos, anjos, Jesus ou a nossa querida Virgem Maria.


No que diz respeito à adoração de imagens, vale uma explicação baseada na Sagrada Escritura. Inclusive fonte, usada pelos nossos irmãos acusadores. Um dos textos preferido de nossos irmãos é o de Êxodo 20,4-5:

“Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto. Eu sou o Senhor, teu Deus, um Deus zeloso que vingo a iniqüidade dos pais nos filhos, nos netos e bisnetos daqueles que me odeiam…“.

Ótimo! Inclusive é uma belíssima passagem do Antigo testamento. Porém como somos seres humanos dotados de inteligência e não agimos apenas por instinto, vale a seguinte reflexão: Após sair de uma escravidão de 430 anos no Egito, o povo hebreu estava mais que acostumado à cultura egípcia. Todos nós sabemos que esta cultura pregava a adoração e culto a animais, faraós e outros objetos considerados divindades. Deus precisou dar a ordem de não fazer esculturas pois o povo hebreu era facilmente manipulável neste sentido. Deus em toda a sua sabedoria estava conduzindo Seu povo para Ele através da adoração única e exclusiva. Porém, confirmando a idéia de fraqueza do povo em Ex 32, os israelitas fabricam um bezerro de ouro para adoração. É preciso notar que a Bíblia não condena a criação de imagens mas de ídolos.


“Não fareis ídolos. Não levanteis estátuas nem estelas (pedras com inscrição ou escultura), e não poreis em vossa terra pedra alguma adornada de figuras, para vos prostrardes diante dela, porque eu sou o Senhor, vosso Deus.” (conf. Levítico 26,1).

De fato nossos irmãos estão parcialmente corretos. A bíblia condena expressamente a fabricação de ídolos. Ídolo é um falso deus, algo ou alguém que é colocado ou se coloca no lugar do verdadeiro Deus. Qualquer coisa pode se tornar um ídolo. Dinheiro, ou a busca incessante da prosperidade, ou ainda, a felicidade e a benção de Deus acontece somente se você é próspero financeiramente ou se não tem doença alguma. Ora, isto sim é contrariar as ordens de Deus.

Imagens são apenas representações artísticas, com objetivo único de embelezar, nos fazer lembrar de pessoas que são um exemplo para nós. O ato de ajoelhar-se diante das imagens não significa adoração e sim homenagem. Nenhum católico acredita que as imagens tenham algum poder sobrenatural, ou que vai falar, andar ou dançar. É comum dizerem que nossas Igrejas católicas são amaldiçoadas porque tem imagens, ou até mesmo, qualquer lugar que tenha em seu interior alguma imagem, chegando ao cúmulo de algumas pessoas não entrarem nestes lugares por “medo” destas imagens.

Interessante notar que o Templo de Jerusalém, construído pelo rei Salomão, continha muitas representações de anjos ou animais: “Para o interior do Santo dos Santos, mandou esculpir dois querubins e os revestiu de ouro.” (conf. 2 Crônicas 3,10-14).

Havia esculturas de Bois e flores (conf. 2 Crônicas 4,3-5) e continua:

“Quando Salomão terminou essa prece, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto com os sacrifícios; e a glória do Senhor encheu o templo. Os sacerdotes não podiam entrar no templo do Senhor, tanta era a glória que enchia o edifício.” (conf. 2 Crônicas 7,1-2).

Onde está a maldição?

“Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro, fixando-os de modo a formar uma só peça com as extremidades da tampa. Terão estes querubins suas asas estendidas para o alto, e protegerão com elas a tampa, sobre a qual terão a face inclinada.” (Êxodo 25,17-20)

“Ali virei ter contigo, e é de cima da tampa, do meio dos querubins que estão sobre a arca da aliança, que te darei todas as minhas ordens para os israelitas.” (Êxodo 25,22)

Deus serviu-se de imagens para manifestar a sua glória. Os querubins não eram ídolos como as nossas imagens católicas também não são ídolos. Não vale o mesmo critério para nossas representações humanas? Nossos Santos e anjos? Desde os primórdios do Cristianismo, nossos antepassados católicos pintaram e esculpiram imagens de Maria, Jesus, Santos e Anjos. A mais antiga representação da Virgem Maria é datada do século III em Roma e é uma das mais antigas da arte Cristã. O grande Santo e Doutor da Igreja São João Damasceno (749), foi muito perseguido por ser o principal defensor do uso de imagens para adornos nas Igrejas da época. Disse: “A beleza e a cor das imagens estimulam a minha oração. É uma festa para meus olhos, tanto quanto o espetáculo do campo estimula meu coração a dar glória a Deus”.


O Papa Adriano I (772/795) no Concílio de Nicéia, realizado em 787, a fim de dar um pronunciamento oficial e dirimir quaisquer dúvidas divulgou o seguinte: “Na trilha da doutrina divinamente inspirada dos nossos santos Padres, e da Tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que habita nela, definimos com toda a certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como a representação da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas, de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e as vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, quanto à de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos” (Catecismo da Igreja Católica, nº 1161).

Portanto, devemos tomar muito cuidado, principalmente no que diz respeito à interpretação da sagrada escritura. Não podemos tomar uma posição radical e fundamentalista em detrimento dos fatos históricos já que na própria Bíblia temos a seguinte recomendação de São Pedro: “Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras” (2 Pe 3,16).

As imagens, esculturas, pinturas sempre foram uma forma de expressar o testemunho de fé do cristão católico. Muitos que não sabiam ler aprenderam sobre os evangelhos através de desenhos e representações. Após mais de 2000 anos os católicos nunca deixaram de adorar a Santíssima Trindade, onde Deus é único e Soberano.