segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O dia em que peguei minha mulher me traindo



Hoje, 19h, e ela não chegou ainda…

Calma, você pode não estar entendendo nada… Vou começar do início obviamente. Tudo começou quase trinta dias atrás quando, em uma manhã de segunda-feira, ela havia acordado mais cedo e estava toda linda.

Como há tempos eu não a via.

Segunda-feira ?!? porque será que ela está tão bem arrumada e linda assim? — isso deve ter coisa, eu pensei… Eu ainda ficara fingindo dormir, e olhava-a se penteando e arrumando para ir ao trabalho. O perfume dela já trazia uma agradável fragância para essa manhã no quarto fechado.


Mesmo assim, eu sentia que ela parecia saber que eu já estava acordado, e desfilava para lá e para cá. Como se quisesse me acordar e vê-la toda arrumada… mas resisti até ela sair do quarto… mas infelizmente, ao tentar fingir ir vê-la caminhar pela janela do quarto, não é que ela retorna e me vê como se procurando-a.

Ambos nos olhamos e dissemos: bom dia… e sem quase nos vermos direito, já nos despedimos como que dois irmãos para cada um seguir sua direção. Desde aquele dia e hora, nada mais foi igual. Por que ela estava toda maravilhosa em plena segunda-feira? Eu iria descobrir…


Eu fui trabalhar. Trabalhei mas não me concentrei direito. Mesmo ela estando a quilômetros da mesa do meu emprego, eu só pensava e sentia aquele perfume maravilhoso, relembrava aquela cintura maravilhosa andando de um lado para o outro do quarto, e aqueles cabelos dançando sobre os ombros mais lindos que já vi, pois algo dava esse poder a ela para fazer isso desde nossa
época de namoro.

Diante dessa situação, eu resolvi não deixar de graça. Eu precisava descobrir o que estava acontecendo. Era 11h30 da manhã quando eu resolvi ligar de surpresa para ela: minha linda, eu estarei perto do seu trabalho daqui a pouco, vamos almoçar?

Ela, assustada do outro lado, ficara um tempo sem respirar ou responder, mas acabou dizendo: lógico.. vamos sim, meu bem!!!

Eu então pensei: ainda bem, pois se ela recusasse, mostraria que ela iria fazer algo ou com alguém. Pois o que explica uma mulher sair tão linda assim numa simples segunda-feira ?!?!

Durante o almoço, que durou quase 3 horas, conversamos como há muito tempo não conversávamos. Demoramos para pedir a sobremesa, e ainda, numa despedida ainda não planejada, nós tivemos alguns minutos para dar um amasso de despedida no carro antes dela retornar ao trabalho.

Já estando de volta ao meu trabalho, um pouco mais aliviado, mas algo ainda não havia me convencido da razão dela estar tão bonita em plena segunda-feira. Ai, eu pensei: ela deve ter planejado algo para a noite ?!?! isso mesmo.. Ela deve ligar daqui a pouco dizendo que fará hora extra… — ai ela vai se ver comigo, vou segui-la.

São 5h40 da tarde, e nada dela ligar!!! E eu não consigo terminar o meu trabalho apenas pensando naquela mulher que era a minha esposa.. Pronto! Vou decidir uma outra coisa.. Vou ligar para ela e eu vou buscá-la no trabalho, se ela não aceitar, é sinal de que tem coisa…

Homem triste, preocupado, depressivo (Foto: Shutterstock)

Oi minha linda, tudo bem ? Deixe o carro ai no trabalho hoje, eu vou te buscar para sairmos tá ?

Mais uma vez, o silêncio dela do outro lado do telefone… Ela deve estar pensando como sair dessa, mas para minha surpresa, eu apenas ouço: Lógico meu querido, já pode vir em trinta minutos.

O que é que essa mulher está aprontando ?!?! eu pensei.. antes de sair, eu me preparei um pouco mais para ficar cheiroso, passei na floricultura e comprei uma orquídea para ela, e por último, eu reservei uma suíte daquele hotel que ela achava luxuoso perto de casa… Minha meta era mantê-la ocupada, assim, eu teria frustrado o objetivo dela estar tão linda naquela
segunda-feira.

São 6h da manhã da terça-feira, eu e ela quase não dormimos, bebemos muito no hotel e acabamos de tomar um café ainda nos trocando para voltarmos para casa, nos trocarmos novamente, e fomos para o trabalho.

Porém, eu decidi ir direto para a cama em casa, mais tarde eu ligaria para o meu trabalho falando que estou indisposto.

Porém, algo está errado.. meia-hora depois ainda naquele mesmo quarto, aquela mesma mulher e que se dizia minha esposa, estava com a corda toda, parecia que tinha bateria 220volts, e estava ainda muito mais bem vestida e bonita do que o dia anterior. E agora, com um novo perfume que combinava com essa linda manhã de outono.

Eu já conclui !!! Como ela viu que eu não dei trégua ontem, ela fará a “besteira” no dia de hoje, terça, e como ela acha que eu estou cansado e não aguentaria fazer a mesma coisa dois dias seguidos, ela está se preparando para hoje.. Aí é que ela se engana…. deixa comigo.

Hoje, eu me arrumei muito melhor, fiz um almoço, afinal, já havia conseguido liberação do meu chefe, e fiz um almoço delicioso para nós em casa.. Eram 11h50 da manhã quando eu liguei para ela: Querida, eu vou te buscar ai para almoçarmos, te pego em 30 minutos, ok ? — a partir dai, ai se ela recusasse, ela se veria comigo. Mas para minha surpresa, ela respondeu: Que maravilha meu pretinho lindo !! — estarei la embaixo te esperando…

Humm !!! eu pensei, ela aceitou !!! então, talvez o encontro dela será a noite… Ela adorou o almoço feito em casa somente para ela, mesmo que eu não saiba cozinhar, mas ela havia gostado. Fora a decoração da cama com pétalas de rosa e o quarto a meia luz em pleno meio-dia… Eu lembro que somente 4hs da tarde eu deixe-a de volta no trabalho.. afinal, desarrumar um quarto e arrumar de novo consome tempo nao é ?!?!

Pronto.. o meu plano do dia havia sido perfeito, eu havia mantido-a ocupada.. agora, eu ainda não sossegava: ela deve ter ido tão bonita assim em plena terça e segunda por causa de alguma coisa… Diante dessa situação, só restava-me a seguinte situação: vou buscá-la no trabalho hoje, mas sem avisar. Isso mesmo, está decidido.

Eu coloquei minha roupa de caminhada e peguei o Rex — o nosso pastor alemão — para ser meu
cúmplice no plano.. Às 18h20 quando Rex e eu estávamos na frente do escritório dela, com uma caixa de bombons, esperando.

De forma como que de uma atriz profissional, ela sorri de felicidade, e vem em nossa direção, e me abraça e beija loucamente, fazendo que o Rex também quase suba nela.

E assim, voltamos caminhando e conversando para casa naquela noite. Chegamos em casa apenas 3 horas depois, mas eu conseguira mantê-la ocupada. 

E assim aconteceu desde aquela bendita segunda-feira… todo dia a mesma coisa… todo dia ela saia cada vez mais cheirosa e bonita.

Até que ontem a noite eu resolvi conversar com ela. Eu falei da minha dúvida desde o começo, e que queria descobrir o que estava acontecendo…

Ela então respondeu:

Meu amor, sabe que com tanta atenção, carinho, flores, almoços, passeios e etc.. que recebi de você, eu até desconfiei, e até achei que, para ser tão bonzinho assim comigo, voce deveria estar aprontando alguma coisa.. Por isso, eu também queria descobrir o quê estava acontecendo… e acabei “jogando o mesmo jogo” que você estava jogando contra ou a favor de nós ou de mim.

Então quer dizer que você não estava querendo fazer algo errado ao sair linda aquela segunda-feira ? — eu perguntei a ela.

Ela respondeu já se aproximando mais de mim: lógico que eu estava querendo, estava querendo chamar a minha e a sua atenção, que cada um de nós, deve acreditar no nosso carinho.. e manter isso sempre vivo…

Entendi — eu respondi — então, sendo que esses últimos 30 dias foram maravilhosos, eu acho que a melhor proposta para nós é a seguinte: vamos continuar “traindo” a nós mesmos com nós mesmos?

Ela, com aquele olhar de menina-mulher-menina e já tirando minha gravata respondeu: só se for para começar agora !!!

E essa foi é a história da minha esposa que eu peguei me traindo comigo mesmo… e eu gostei..


– Falando nisso, são quase 7h da noite, e essa minha amante-mulher-esposa-amiga não chega para termos um caso intra-conjugal.

domingo, 16 de novembro de 2014

6 dicas para o casal se soltar mais no sexo


Para algumas pessoas, a conquista, as preliminares e o ato sexual em si são coisas naturais.
Elas simplesmente sabem como agir, como ritmar cada movimento, como tornar cada momento cheio de charme e excitação.

Porém, como qualquer habilidade, seja desenhar, cantar ou dançar, nem todos nascem sabendo, mas é possível aprimorar as técnicas e tornar-se um PhD em qualquer assunto, inclusive os que envolvem prazeres sexuais.

Para hoje, preparamos uma lista com pequenos truques para ajudar quem ainda não consegue se soltar espontaneamente na hora do sexo, e assim ir treinando até chegar a perfeição:

1. Goste do seu corpo


Infelizmente, o bombardeio midiático deixou muitas mulheres e homens com vergonha do próprio corpo por eles não serem como os dos famosos nas revistas. Mas adivinha só? Nem eles são como nas revistas. Há coisas que só com retoque digital mesmo, pois não ter nenhuma marca é impossível e isso não faz absolutamente ninguém pior. Pelo contrário, te faz quem é: único!

Magrela ou cheinha, com celulite, estria, peitão ou peitinho, o que faz alguém sexy é a atitude e não o tamanho da bunda.
Quando alguém te desejar, aceite esse elogio, você merece!

Para começar relaxando com esse assunto, alguns rituais podem ajudar, como se preparar com um banho delicioso, passar um creme cheiroso, escolher uma roupa especial, tudo isso escutando uma música e curtindo um vinho. Faça desses momentos o seu momento e comece a vincular só memórias boas ao que antes era um trauma.

2. Passe um tempo com suas fantasias


Isso mesmo! Se até quando está só você e você mesmo ainda sente vergonha de pensar em sexo, precisa praticar o ato de se permitir.

Permitir que sente tesão e isso é normal, é humano. Que se excita com cenas eróticas. Que tem curiosidades sexuais e até fantasias, como algum lugar especial, uma roupa, um brinquedo, mais pessoas.

Tente ler e assistir filmes para ir se soltando. Para perceber que o que você sente e quer é completamente natural e então vão gostar até mais de você quando se sentir 100% em todos os aspectos da vida, sem inibições ou assuntos intocáveis.

Passe a comandar os próprios desejos!

3. Na dúvida, não pense


Um dos maiores vilões para os tímidos na cama são os próprios pensamentos. Racionalizar demais não combina com esse momento. Na hora do sexo o segredo é se jogar, fazer o que dá vontade, sem ficar pensando se a pessoa vai achar isso ou aquilo. Até porque, quem calcula demais a transa acaba parecendo um robô.

Se for muito difícil no começo esse exercício de não pensar em nada, uma forma de ir aos poucos é deixar que o outro assuma o controle, assim você simplesmente não se preocupa com nada, inclusive com a sua cabecinha pensante. Mas não vá se acostumar, é importante inverter os papéis de vez enquanto, hein?!

4. Troque figurinhas


Umas das técnicas mais infalíveis para acabar com qualquer vergonha é conversar com amigos confiáveis sobre seus temores. Bons amigos sempre são sinceros ao extremo e provavelmente vão te informar que nada do que você acha é estranho, pelo contrário, que precisa ousar mais.

Eles vão contar histórias, dar exemplos e aos poucos você vai ganhar mais confiança no que pensa, sente e quer, o que vai se refletir no que você faz.

5. Seja sempre honesto (a)


Se na hora H der aquele frio na barriga, ficar com vergonha de tocar, de apalpar, de avançar, não tem nada de errado em assumir que está rolando uma timidez, pelo contrário, a chance da outra pessoas achar isso interessante é grande.

Ela vai se preocupar em te tranquilizar, ir ajudando você a se soltar, fora que, ao demonstrar essa preocupação legítima, isso será um afrodisíaco e tanto para sua tensão se dissipar entre quatro paredes.

6. Invista em pequenos detalhes


Por fim, mas não menos importante, algumas coisas podem ser feitas no ambiente para te ajudar a ficar mais a vontade. Como uma música ambiente boa, uma meia luz acesa, algumas velas cheirosas ou incenso. Se receber ou fazer massagem te relaxa e te solta, tenha um pote de creme por perto para as preliminares. Descubra sutilezas como essas que te deixam com mais segurança e conforto para viver um prazeiroso momento sexual.

E você? O que faz para se soltar na hora do sexo? Qual seu segredo?

Fonte: 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

5 motivos para você fazer sexo com seu marido todas as noites

Por Meg Conley


Eu estava na manicure quando ouvi falar pela primeira vez que nem todas as esposas querem... hum... rolar no feno todas as noites com seus maridos. Eu tinha 16 anos e havia escolhido esmalte laranja. Levava um livro comigo, mas logo descobri outra fonte de entretenimento. Entre pinceladas e polimentos, as duas mulheres ao meu lado falavam sobre o quanto seus maridos queriam AQUILO e como elas pouco queriam dar AQUILO.

Para uma garota que ainda não havia saído sozinha com um rapaz, era um mundo totalmente novo. Eu suspeitei que sua experiência fosse mais realista do que as matérias da "Cosmo" que eu lia escondida enquanto fazia o cabelo no salão. (Onde devo colocar minha mão enquanto faço o quê?) Por isso mantive os olhos no livro, deixei as palavras fora de foco e escutei atentamente.

"Ele não sabe que estou cansada no fim do dia? Como se depois que as crianças finalmente dormem eu tivesse energia para fazer qualquer coisa além de me sentar e assistir um pouco de TV."

"Para mim não é nem a energia necessária. Ainda estou emagrecendo depois do bebê, e não me sinto sensual. Mal consigo tirar a roupa na frente do espelho, quanto mais na frente dele. Sinceramente, acho egoísta ele querer que eu finja sentir algo que não sinto."

"Egoísta? É uma boa palavra. Talvez se ele cuidasse das crianças quando chega em casa, ou fizesse o jantar de vez em quando, eu me interessasse mais. Puxa, basta pegar o leite na volta para casa. Não estou pedindo mais. Agora, pensando bem, acho que não fizemos nas últimas três semanas."

"É. Para nós faz pelo menos duas."

Espere. Aquelas mulheres eram casadas... elas viviam com um homem... que dormia em sua cama. Elas podiam fazer sexo o tempo todo! E não queriam? Não fazia sentido. Era como recusar uma sobremesa sem calorias mas deliciosa. (Ou pelo menos era o que eu pensava. Naquele momento, tudo o que eu sabia sobre romance era tirado de livros.)

Que triste. Que desperdício. Que idiota. Quando eu me casasse, eu sempre desejaria fazer sexo com meu marido! E nunca estaria cansada demais. Meu Deus, era simplesmente ridículo querer que ele trouxesse para casa um litro de leite só para provar que se importava. Era bem típico de uma mulher transformar uma ida ao mercado em uma prova de amor. Quando a última camada de esmalte foi aplicada em minhas unhas, jurei que nunca seria como elas. Minha vida seria diferente. Eu seria melhor. Nunca me sentiria gorda ou cansada demais.

Então eu cresci.

Intercurso, conhecimento carnal, fazer amor, cópula, coito, sexo -- era tudo o que eu, aos 16 anos, imaginava, com um pouco de creme chantilly por cima. (Chantilly, está vendo o que eu fiz aí?) E quando Riley e eu nos casamos houve muito, muito disso. Então tivemos um bebê e eu realmente fiquei tão cansada que meus ossos doíam. E por algum tempo me senti gorda. Mesmo depois que perdi o peso da gravidez, tudo parecia diferente. Como uma flor cortada que foi deixada ao sol, ainda linda, mas um pouquinho... murcha. Fiquei meio distante. Começamos a adormecer sem conversar ou nos beijarmos.

Então um dia, quando estava lavando os pratos, percebi que fazia oito dias que não nos tocávamos. Oito dias era muito tempo para nós. Mas a coisa que mais me incomodou foi que eu não tinha sentido falta. E sabia que isso era um problema. Então naquela noite, depois que pusemos o bebê na cama, fiz para Riley meu melhor olhar "chega mais". Sim, eu estava cansada e me sentia tão desejável quanto a mendiga da canção "Feed the Birds" em Mary Poppins. Mas enquanto secava a louça me ocorreu que a Meg de 16 anos devia entender algo sobre sexo que a Meg de 20 tinha esquecido. E talvez valesse a pena lembrar o que era.


Sem mais delongas, aqui estão cinco motivos pelos quais você deve fazer sexo com seu marido todas as noites:

1. Ser mãe, uma das expressões máximas da feminilidade, muitas vezes faz a garota se sentir despida de sensualidade. Há algo em ser coberta de vômito e atender a todas as necessidades de outro ser humano que nos faz sentir claramente neutras sexualmente. Passo a maior parte dos dias brincando com bonecas, limpando comida de bebê da minha roupa, trocando fraldas, enxugando baba da minha roupa, indo ao parque e limpando seja lá o que for aquilo da minha roupa. Há algo restaurador em beijar o rapaz que você ama. Às vezes, nos braços de Riley, eu me lembro de quem sou antes de perceber que esqueci. Sim, sou uma cozinheira, faxineira, professora e limpadora de mil coisas nojentas. Mas também sou algo mais, algo delicioso e completamente separado de minha funções. Sou uma mulher! E existe potencial e profundidade, e sou uma beijadora muito boa, também. É uma coisa adorável, encontrar a si mesma através do toque de outra pessoa.

2. Se você quiser que seu marido haja como um homem, deve tratá-lo como um homem. Não precisa revirar os olhos. Não estou forçando uma volta aos anos 1950. (Mas Deus sabe que uma era em que não existiam jeans de cintura baixa era ótima para mim.) As mulheres precisam que diversos requisitos sejam preenchidos para se sentirem amadas. Os homens são muito mais simples. Eles precisam ser alimentados, ser apreciados e fazer sexo. É isso. De verdade. Então faça o jantar ou peça delivery de vez em quando. Diga obrigada pelas longas horas passadas no trabalho com um abraço e um sorriso quando ele chegar em casa à noite. (Melhor ainda? Sorria enquanto lhe entrega as crianças e sai pela porta para uma longa e necessária pausa.) E, meu Deus, deixe o pobre homem vê-la nua. É surpreendente o que um bom homem fará por uma boa mulher que o fez sentir-se amado. Depois de algumas semanas de refeições e sexo, você se perguntará por que não insistiu mais cedo em transar todas as noites. Pense em um pequeno investimento com grandes lucros.

3. Vocês precisam ter todos os dias um momento só para os dois. Lembra daquele garoto que fazia seu coração disparar e suas mãos suarem? O que a chamava quando você esperava que o fizesse, que a fazia correr quente e alto, até as estrelas, até que você pensasse que nunca mais desceria? Ele ainda está lá. Embaixo dos anos, das contas e das preocupações, aquele rapaz sorridente continua apaixonado e precisa de sua menina sorridente. Toda noite, depois que as crianças forem dormir, há uma chance de reencontrá-lo. Um momento para você lembrar que está vivendo uma grande aventura e não há nada que vocês dois não possam fazer.

4. O sexo alivia o estresse. Não sei se esta precisa de muita explicação. Como mãe, eu como estresse no café da manhã. Por isso, me parece que tenho uma opção. Posso liberar a pressão a) dirigindo à meia-noite e batendo nas caixas de correio de estranhos, ou b) posso ser danada com aquele cara com quem me casei um dia. Eu escolho a opção b. (Até agora as caixas de correio do meu bairro escaparam ilesas, então a opção b deve estar funcionando.)

5. É diversão para valer. Sério. Por que somos tão rápidas para recusar as coisas boas da vida? Nós lutamos para entender a lição de álgebra de nossos filhos, fazemos Zumba em público e arrancamos os pelos do corpo um de cada vez. Mas diga a uma garota para fazer sexo toda noite e ela olha para você como se estivesse louca. Um orgasmo? Toda noite? Quem você pensa que eu sou? Uma supermulher ninfomaníaca?

Qual é a lógica disso?

Estamos realmente ocupadas demais lavando pratos para participar de uma atividade tão boa que inspirou gênios (aquele Shakespeare malicioso) e mudou a história (está bem, Helena de Troia, nós entendemos: você era superquente)? Meu Deus, que modo louco de viver. Senhoras, vocês já pensaram que devemos ter sexo porque o merecemos?

Sim, você merece.

Então, esta noite ponha as crianças na cama. Deixe os pratos na pia e o chão sem varrer. Eles podem esperar. Tire um momento para lembrar que você é a garota que esperava ser e então vá encontrar aquele garoto e lembre-lhe que ele é o homem que você sabia que seria.

Enxágue. Repita.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A receita do Papa Francisco para fazer o amor durar



O segredo está em entender de que amor estamos falando e em usar três palavras mágicas na vida cotidiana do casal

Hoje em dia existe muito medo de tomar decisões definitivas, como a de casar-se, pois as pessoas consideram impossível manter o amor vivo ao longo dos anos. O Papa Francisco fala deste tema e nos convida a não nos deixarmos vencer pela “cultura do provisório”, pois o amor que fundamenta uma família é um amor para sempre.

O que entendemos por “amor”?

Com a sabedoria e a simplicidade que o caracterizam, o Papa Francisco começa com um importante esclarecimento sobre o verdadeiro significado do amor, já que, diante do medo do “para sempre”, muitos dizem: “Ficaremos juntos enquanto o amor durar”.


Então, ele pergunta: “O que entendemos por ‘amor‘? Só um sentimento, uma condição psicofísica? Certamente, se é assim, não se pode construir nada sólido. Mas se oamor é uma relação, então é uma realidade que cresce, e também podemos dizer, por exemplo, que se constrói como uma casa. E a casa é construída em companhia do outro, não sozinhos! Não queiram construí-la sobre a areia dos sentimentos, que vão e vêm, mas sim sobre a rocha do amor verdadeiro, o amor que vem de Deus.”

“O matrimônio é um trabalho de ourivesaria que se constrói todos os dias ao longo da vida. O marido ajuda a esposa a amadurecer como mulher, e a esposa ajuda o marido a amadurecer como homem. Os dois crescem em humanidade e esta é a principal herança que deixam aos filhos”, acrescenta.

Três palavras mágicas para fazer o casamento durar



O Papa esclarece que o “para sempre” não é só questão de duração. “Um casamento não se realiza somente se ele dura, sua qualidade também é importante. Estar juntos e saber amar-se para sempre é o desafio dos esposos.”

E fala sobre a convivência matrimonial: “Viver juntos é uma arte, um caminho paciente, bonito e fascinante (…) que tem regras que se podem resumir exatamente naquelas três palavras: ‘posso?’, ‘obrigado’ e ‘desculpe'”.

“‘Posso?’ é o pedido amável de entrar na vida de alguém com respeito e atenção. O verdadeiro amor não se impõe com dureza e agressividade. São Francisco dizia: ‘A cortesia é a irmã da caridade, que apaga o ódio e mantém o amor‘. E hoje, nas nossas famílias, no nosso mundo amiúde violento e arrogante, faz falta muita cortesia.”

“Obrigado': a gratidão é um sentimento importante. Sabemos agradecer? (…) É importante manter viva a consciência de que a outra pessoa é um dom de Deus, e aos dons de Deus diz-se ‘obrigado’. Não é uma palavra amável para usar com os estranhos, para ser educados. É preciso saber dizer ‘obrigado’ para caminhar juntos.”

“‘Desculpe': na vida cometemos muitos erros, enganamo-nos tantas vezes. Todos. Daí a necessidade de utilizar esta palavra tão simples: ‘desculpe’. Em geral, cada um de nós está disposto a acusar o outro para se desculpar. É um instinto que está na origem de tantos desastres. Aprendamos a reconhecer os nossos erros e a pedir desculpa. Também assim cresce uma família cristã.”

Finalmente, o Papa acrescenta, com bom humor: “Todos sabemos que não existe uma família perfeita, nem o marido ou a mulher perfeitos. Isso sem falar da sogra perfeita…”.

E conclui: “Existimos nós, os pecadores. Jesus, que nos conhece bem, ensina-nos um segredo: que um dia não termine nunca sem pedir perdão, sem que a paz volte à casa. Se aprendemos a pedir perdão e a perdoar aos outros, o matrimônio durará, seguirá em frente.”

Fonte: Aleteia

Enviado ao nosso blog por Cátia Villanova Soares

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Mensagem às Famílias-Lares


Iniciamos, dentro do mês vocacional, a semana da Família, por isso somos convidados a orar pelas famílias, refletir sobre a família e celebrar a vida familiar. 

Paremos um instante, tiremos um tempo para estar no silêncio de nosso coração e meditemos nos valores, nas riquezas, nas alegrias que nossa família nos proporcionou. 

Mergulhemos, por instantes, no mistério do amor de nossos pais, em sua capacidade de entrega, de compreensão, dedicação e amor. Viajemos, silenciosamente, pela trajetória percorrida pelos nossos pais e por nós com eles... 

Debrucemo-nos no aconchego do regaço de nossos pais e sintamos o pulsar de seus corações, ora felizes, ora machucados, ora tranquilos, ora preocupados e até angustiados com o futuro de seus filhos, com a transmissão dos valores éticos, morais e religiosos. 

Permitamo-nos derramar algumas lágrimas por não termos valorizado nosso lar como ele merecia, por não termos vivido com a profundidade de quem tem um tesouro inestimável. 

Sim deixemos verter uma lágrima por não termos bebido, até, com avidez da riqueza da ternura, o carinho, na fonte que é nosso lar. 

Sim, derramemos mais uma lágrima por nãos termos sido suficientemente agradecidos, por aqueles que jamais pensaram em si, mas apenas em nós. 

E depois de enxugarmos as lágrimas, entoemos um cântico de ação de graças, de alegria pelo dom de termos recebido de brinde um lar, onde aprendemos os valores fundamentais da vida humana, como o respeito, a justiça, a retidão de caráter, a convivência fraterna, o diálogo consciente e generoso. 

Entoemos mais um hino pela família, porta que nos deu a vida e o aconchego. 
Exaltemos, nesta semana, especialmente, a figura do pai, indispensável, imprescindível e determinante na formação de nossa personalidade. 

Exaltemos a sua figura, fragilizada, na sociedade de hoje e, sobretudo, muitas vezes, desfigurada pela cultura do liberalismo. 

Exaltemos a figura dos pais conscientes de sua vocação, responsáveis, presentes, participantes ativos no desenvolvimento da vida de seus filhos que junto com as mães, mestras da vida, nossa força e confiança, colo indispensável e refúgio permanente, constroem a família, o lar. 

Nada mais especial do que o dia dos pais ser comemorado no dia que se inicia a semana da Família! 

Parabéns pais por seu dia. 

Parabéns famílias-lares. 

Parabéns santuários da vida e escolas de formação humana e cristã. 


Pe. Xiko

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Após proibir palmadas, Suécia "sofre" com geração de crianças mimadas

A proibição das punições físicas a crianças foi incorporada ao código penal da Suécia em 1979



A Suécia, primeira nação do mundo a proibir as palmadas na educação das crianças, se pergunta agora se não foi longe demais e criou uma geração de pequenos tiranos.

"De uma certa forma, as crianças na Suécia são extremamente mal educadas", afirma à AFP David Eberhard, psiquiatra e pai de seis filhos. "Eles gritam quando adultos conversam à mesa, interrompem as conversas sem parar e exigem o mesmo tratamento que os adultos", ressalta.

O livro "Como as crianças chegaram ao poder", escrito por Eberhard, explica porque a proibição das punições físicas - incorporada de forma pioneira ao código penal da Suécia em 1979 - levou, pouco a pouco, a uma interdição de qualquer forma de correção das crianças.

"É óbvio que é preciso escutar as crianças, mas na Suécia isso já foi longe demais. São elas que decidem tudo nas famílias: quando ir para a cama, o que comer, para onde ir nas férias, até qual canal de televisão assistir", avalia ele, considerando que as crianças suecas são mal preparadas para a vida adulta.

"Nós vemos muitos jovens que estão decepcionados com a vida: suas expectativas são muito altas e a vida se mostra mais difícil do que o esperado por eles. Isso se manifesta em distúrbios de ansiedade e gestos de autodestruição, que aumentaram de maneira espetacular na Suécia", diz o psiquiatra.

Suas teses são contestadas por outros especialistas, como o terapeuta familiar Martin Forster, que sustenta que, numa escala mundial, as crianças suecas estão entre as mais felizes. "A Suécia se inspirou sobretudo na ideia de que as crianças deveriam ser ouvidas e colocadas no centro das preocupações", afirma Forster. Segundo ele, "o fato de as crianças decidirem muitas coisas é uma questão de valores. Pontos de vista diferentes sobre a educação e a infância geram culturas diferentes".

O debate sobre o mau comportamento das crianças surge regularmente nas discussões sobre a escola, onde os problemas de socialização ficam mais evidente.

No início de outubro, o jornalista Ola Olofsson relatou seu espanto após ter ido à sala de aula de sua filha. "Dois garotos se xingavam, e eu não fazia ideia de que com apenas 7 anos de idade era possível conhecer aquelas palavras. Quando eu tentei intervir, eles me insultaram e me disseram para eu ir cuidar da minha vida", conta à AFP.

Quase 800 internautas comentaram a crônica de Olofsson. Entre os leitores, um professor de escola primária relatou sua rotina ao passar tarefas a alunos de 4 e 5 anos: "Você acha que eu quero fazer isso?", disse um dos alunos. "Outro dia uma criança de quatro anos cuspiu na minha cara quando eu pedi para que ela parasse de subir nas prateleiras".

Após um estudo de 2010 sobre o bem estar das crianças, o governo sueco ofereceu aos pais em dificuldade um curso de educação chamado "Todas as crianças no centro". Sua filosofia: "laços sólidos entre pais e filhos são a base de uma educação harmoniosa de indivíduos confiantes e independentes na idade adulta".

Um de seus principais ensinamentos é que a punição não garante um bom comportamento a longo prazo, e que estabelecer limites que não devem ser ultrapassados, sob pena de punição, nem sempre é uma panaceia.

"Os pais são instruídos a adotar o ponto de vista da criança. Se nós queremos que ela coopere, a melhor forma de se obter isso é ter uma relação estreita", afirma a psicóloga Kajsa Lönn-Rhodin, uma das criadoras do curso governamental. "Eu acredito que é muito mais grave quando as crianças são mal-tratadas (...), quando elas recebem uma educação brutal", avalia.

Marie Märestad e o marido, pais de duas meninas, fizeram o curso em 2012, num momento em que eles não conseguiam mais controlar as crianças à mesa. "Nós descobrimos que provocávamos nelas muitas incertezas, que elas brigavam muito (...) Nós tínhamos muitas brigas pela manhã, na hora de colocar a roupa para sair", relembra essa mãe de 39 anos. "Nossa filha caçula fazia um escândalo e nada dava certo (...) Nós passamos por momentos muito difíceis, até decidirmos que seria bom se ouvíssemos especialistas, conselheiros", conta Märestad, que é personal trainer em Estocolmo.

O curso a ajudou a "não lutar em todas as frentes de batalha" e a dialogar melhor. Mas para ela, as crianças dominam a maior parte dos lares suecos. "Nós observamos muito isso nas famílias de nossos amigos, onde são as crianças que comandam".

Segundo Hugo Lagercrantz, professor de pediatria na universidade Karolinska, de Estocolmo, a forte adesão dos suecos aos valores de democracia e igualdade levou muitos a almejarem uma relação de igual para igual com seus filhos. "Os pais tentam ser muito democráticos (...) Eles deveriam se comportar como pais e tomar decisões, e não tentarem ser simpáticos o tempo todo", diz Lagercrantz.

Ele vê, contudo, algumas vantagens nesse estilo de educação. "As crianças suecas são muito francas e sabem expressar seu ponto de vista", afirma. "A Suécia não valoriza a hierarquia e, de uma certa forma, isso é bom. Sem dúvida, esta é uma das razões pelas quais o país está relativamente bem do ponto de vista econômico".

A incrível geração das mulheres chatas





Por Mariliz Pereira Jorge

Não faz nem um mês eu disse aqui que a melhor desculpa de uma mulher que está sozinha é que não tem homem no mercado. É muito boa. Mas tem uma que disputa à faca o primeiro lugar: estou sozinha porque os homens têm medo de mulheres independentes.

Uma ova.

E posso afirmar: a cada minuto que você reclama, tem outra mulher também independente e bem sucedida - mas muito mais esperta do que você - sendo bem sucedida na dança do acasalamento. E você aí, sozinha no bar com as suas amigas independentes, com suas bolsas caras, indo dormir sozinhas, reclamando da morte da bezerra e dos homens. Aqueles ingratos.

Não sei de onde tiraram essa ideia de que a vida só mudou para as mulheres. 

Não é possível que a gente acredite mesmo que fomos criadas para ganhar o mundo, estudar, disputar vagas de trabalho, fazer o imposto de renda, encarar hora extra, sair sozinha com as amigas, e que ninguém contou nada aos homens. Enquanto isso, os pobres empacaram no tempo e, portanto, hoje temos que conviver com trogloditas que ainda esperam casar com a dona Baratinha.

Tenho um irmão 11 meses mais novo do que eu. Crescemos na mesma casa, com os mesmos pais. Nós dois vimos minha mãe trabalhar a vida inteira, chegar em casa muitas vezes depois de todo mundo, dividir as contas da família no papel, fazer uma comida mais ou menos, viajar sozinha no Carnaval porque meu pai sempre detestou os dois.

Saídos da mesma fôrma, eu ganhei o mundo. Meu irmão casou antes dos 20 anos. Não estou contando nenhuma história que não seja a mesma de quase todo mundo que eu conheço. Esse discurso de que os homens não estão preparados para essa nova mulher seria revolucionário na época da minha avó, que se separou aos 50 anos, decidiu aprender a dirigir, fez vestibular para educação física e foi procurar emprego - porque, até então, o único duro da vida da dona Dorah tinha sido criar quatro filhos. Talvez tenha ficado mal falada na cidade. Mas era a minha avó, no tempo da minha avó.

Essa ladainha em 2014 não dá.

Quando é que a gente vai cansar de se fazer de vítima e parar de encarar os homens como incapazes? Se a gente se adaptou aos novos tempos, eles também. Ainda precisamos de ajustes aqui e ali, mas está tudo bem.

Eu não convivo com homens despreparados para essa nova mulher que sou eu, você e quase todo mundo. Tenho amigos homens, e eles querem, sim, mulheres parceiras e não dependentes. Choram no meu ombro por causa de pé na bunda. Reclamam de mulher que não vale nada. Ficam perdidos sem saber como agradar essa fulana que, na verdade, não sabe o que quer porque cresceu acreditando que pode querer tudo. E pode. Só deveria parar de encher o saco.

Fizemos as nossas escolhas, eles fizeram as deles. Nenhuma mulher é igual. Assim como qualquer cara pode vir com mil variações do que a gente aprendeu a conhecer por macho. Tem todo tipo por aí. Mas com todos os requisitos que a tal nova mulher - que de nova não tem nada - quer, não sobra um na face da terra que baste.

Inteligente. Óbvio. Antenado. Com certeza. Remediado. Tem remédio? Fodão. O tempo todo. Bem humorado. É o mínimo. Frágil. Nem pensar. Imaturo. Socorro. Machista. Deus me livre. Glúten free. Pra quê? Fiel. Possível. Rico. Com a graça de deus. Comprometido. Por que não?

Esqueça.

Eu agradeço por nunca ter tido um único namorado que não me quisesse da forma como eu fui criada. Ganho o meu dinheiro, bebo uísque, gosto de futebol, dirijo super bem, cuido do meu imposto de renda sozinha. Sei pregar botão, ainda que torto, não sei nem por onde começa a receita de suflê de cenoura, só vou ao supermercado pra comprar vinho e no dia em que tive que aprender a diferença de alvejante e água sanitária, dei um Google.

Compro bolsas caras, saio sozinha com as minhas amigas e nunca fui cobrada por ter que trabalhar domingo ou terça à noite. Neste momento em que escrevo e tomo vinho tem um cara lá na cozinha preparando o jantar. Um cara que me escolheu do jeito que eu sou, que vibra com as minhas vitórias e me salvou de jantar miojo ou cerveja pelo resto da vida.

Meus pais nunca perguntaram quando eu iria casar ou quando lhes daria netos. Mas sempre torceram que eu encontrasse um companheiro para dividir a vida. Eles se orgulham muito do caminho que eu quis seguir e nunca me fizeram pensar que escolher ser bem sucedida significaria ser mal amada. Conheço uma penca de gente que tem os dois porque isso aqui não é uma competição. Todo mundo quer a mesma coisa. Eu, você, o Arthur, o Marco, o Fernando, o Rodrigo, o João, a Cris, a Camila.

Todo mundo quer um chinelo velho pro seu pé cansado. Quer sossegar o rabo num relacionamento feliz e cheio de cumplicidade, de parceria, de mãos dadas no cinema, de silêncios que signifiquem enfim sós.

Chega desse discurso de ser mal compreendida pelo mundo e pelo homens. Tem muita gente avulsa por aí. Dos dois lados, por inúmeras razões. Se você acredita mesmo que ninguém te quer porque é independente e porque os homens não sabem lidar com isso, só quero lhe dizer uma coisa: você está sozinha porque é chata.

Vou jantar, porque depois tem uma pia de louça me esperando. 

Justo.